O Balé Real da Dinamarca, uma das mais antigas companhias de dança do mundo (249 anos), é um dos destaques deste mês da Série TCA. O grupo, conhecido por cultivar as mais sólidas tradições do balé dinamarquês, traz pela primeira à Bahia um espetáculo em que o clássico e o contemporâneo se misturam, com obras de expressivos coreógrafos modernos.

A apresentação acontece amanhã (6), às 20h30, na Sala Principal do Teatro Castro Alves. Os ingressos (inteira) custam R$ 80 (filas A a P), R$ 60 (filas Q a Z) e R$ 40 (filas Z1 a Z11) e podem ser adquiridos na bilheteria do TCA ou nos SACs dos shoppings Barra e Iguatemi. A Série TCA é uma iniciativa da Secretaria da Cultura, via Fundação Cultural e Teatro Castro Alves.

O balé está realizando uma turnê pelo Brasil com apresentações em várias cidades. Em Salvador, única cidade fora do Sul e Sudeste, serão apresentadas as coreografias Apollo, de Balanchine, com música de Stravinsky, Triplex, de Rushton, com música de Bach, 10 to Hyper M, de Jorma Elo, com música de Mozart, Zakouski, de Peter Martins, com música de Rachmaninov, Stravinsky, Tchaikovsky e Prokofiev, e Napoli 3º Ato, de Bournonville, com música de H.S.Paulli.

Atualmente, a companhia vem apostando tanto na sua tradição, quanto em investir em novos nomes, como o coreógrafo inglês Tim Rushton, que vem sendo um dos grandes nomes da dança européia nos últimos anos.

Entre os bailarinos, as principais estrelas da dança dinamarquesa, como Silja Schandorff, Caroline Cavallo, Marie-Pierre Greve, Tina Hojlund, Gudrun Bojesen, Claire Still, Amy Watson, Diana Cuni, Mads Blangstrup, Thomas Lund, Alexei Ratmansky, Kenneth Greve, Peter Bo Bendixen, Andrew Bowman, Philip Schmidt, Morten Eggert, Nikolaj Hubbe.

O grupo, que conta com apoio da realeza da Dinamarca, tem um público fiel, realizando cerca de 110 apresentações por ano com capacidade de público completa. “Mais de 200 crianças se apresentam para o concurso anual que seleciona alunos para a nossa escola. Apenas entre 10 e 15 delas são selecionadas e, no máximo, duas, depois de formadas, chegarão a entrar para a companhia oficial”, explicou o diretor do Balé Real da Dinamarca e responsável pela escolha do elenco, Peter Bo Bendixen.

Pequeno histórico

Considerada uma das melhores e mais antigas companhias de balé do mundo, o Balé Real da Dinamarca desenvolveu em sua trajetória o estilo dinamarquês de dançar, do qual permanece o principal representante na atualidade.

Atuando desde o século XVIII, a companhia contou com a tutela de grandes mestres, como Antoine e August Bournonville, sendo este considerado o responsável pela reorganização de todo o sistema educacional da dança local, tendo comandado a companhia por quase 50 anos.

A companhia contou também com a colaboração de outros nomes importantes, mantendo em seu repertório obras de coreógrafos como Mikhail Fokine e Leónide Massine. O Balé Real da Dinamarca é composto por cerca de 30 pessoas, entre bailarinos e equipe administrativa e de produção (fisioterapeuta, camareiro, técnicos, pianista, entre outros).