A II Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres foi aberta oficialmente hoje (03), no Centro de Convenções em Salvador. Mais de 800 representantes de várias cidades da Bahia se reuniram para analisar os principais problemas em áreas como saúde, educação, mercado de trabalho e enfrentamento da violência e da discriminação racial, além de discutir o Plano Nacional de Políticas para Mulheres e apresentar propostas para elaboração do Plano Estadual.

Intitulada Mulher, participação e poder, a Conferência contou com a presença de pessoas com significativa contribuição na luta pelos direitos da mulher. Representando o governador Jaques Wagner, a secretária de Justiça Cidadania e Direitos Humanos, Marília Muricy disse que o século 21 é o século da afirmação dos direitos e que essa luta está sob a responsabilidade de todos. O secretário Promoção da Igualdade, Luiz Alberto Santos falou do pioneirismo do governo em possibilitar a participação do povo na construção de políticas públicas e na discussão mulher versus relações de poder.

“Esse é um espaço de importante que conquistamos. É preciso que a gente analise, discuta e faça propostas de políticas públicas para construir um Estado em que as mulheres possam ser tratadas com igualdade”, disse a superintendente de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Promoção da Igualdade, Ana Castelo.

A representante da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, Aparecida Gonçalves foi enfática ao falar da situação das mulheres brasileiras. “Todas e todos que estão participando da Conferência devem analisar onde estão as mulheres, quais espaços ocupam, como estão representadas nestes espaços”.

Amanhã (04), durante todo o dia, haverá análise da realidade baiana e brasileira na perspectiva da igualdade de gênero e do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, além de diversos grupos de trabalhos contendo temáticas como o enfrentamento das desigualdades de raça/etnia, políticas de combate ao racismo em todas as suas formas e feminização da Pobreza e a realidade das trabalhadoras da cidade e do campo.

A conferência segue até quinta-feira (5) com a elaboração de um documento que aponta as principais propostas de políticas públicas para as mulheres baianas e a eleição das delegadas que participarão, em agosto, da conferência nacional, em Brasília.