As experiências em educação ambiental em diversos estados estão sendo apresentadas por cerca de 120 gestores de todo o país, reunidos em Salvador, até sexta-feira (6), no Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambiental. Durante a cerimônia de abertura do evento, ontem (3) à noite, foi ressaltada a necessidade de envolver a sociedade civil na construção das diretrizes do Sistema Nacional de Educação Ambiental (Sisnea).

Dentro da perspectiva de replicar as ações ambientalmente corretas, a Escola Estadual Arruda Câmara, de Pombal, município da Paraíba, dá exemplo. Partiu de lá a iniciativa do projeto “Rio com Vida”, que ajuda, desde 2004, a recuperação do Rio Piranhas, que corta o Estado.

Professores e alunos buscaram apoio do poder público e da iniciativa privada para desviar esgotos, evitar que a população jogasse lixo, animais mortos e outros detritos, alem de impedir a retirada de areia do leito do rio. De acordo com Vitória Régia Abrão, técnica de educação ambiental da Secretaria de Educação e Cultura da Paraíba, os resultados já estão aparecendo. “Não está mais havendo agressão contra o Piranhas por parte da comunidade ribeirinha”, declarou.

O evento está sendo realizado no Hotel Belmar (Jardim de Alah), pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Semarh), em parceria com os Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Educação (MEC).

Para Juliano Matos, secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia, a articulação entre os diversos estados brasileiros, através das diferentes instâncias governamentais, e com participação de todos os segmentos sociais, é fundamental para uma mudança comportamental do homem em relação ao meio ambiente. “Temos o desafio de transformar a mentalidade de toda uma civilização e a Bahia está disposta a colaborar”, explicou.