Lançamento do vídeo-documentário Memória da Imprensa Baiana – Jorge Calmon

Segunda-feira, 9 de Julho de 2007

LOCAL: Auditório da FIEB (Stiep).

DATA: 09.07.07 (segunda-feira).

HORÁRIO: 19h.

O QUE É: Lançamento do primeiro vídeo-documentário da série “Memória da Imprensa Baiana”.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

LANÇAMENTO: O documento-audiovisual é uma homenagem póstuma ao jornalista Jorge Calmon, falecido em dezembro do ano passado, aos 91 anos de idade. O vídeo é uma realização da Associação Baiana de Imprensa (ABI), apoiado pelo Instituto de Radiodifusão da Educativa da Bahia (IRDEB), Petrobras e Fundação Pedro Calmon.

VÍDEO: É baseado em depoimentos e lembranças de jornalistas, inclusive do próprio Calmon, e levou mais de um ano para ser concluído. Tem duração de 48 minutos, é de autoria do cineasta Roberto Gaguinho e teve a capa criada pelo artista plástico Juarez Paraíso. Para a realização do vídeo, uma equipe de seis pessoas acompanhou Calmon, durante três semanas, em visitas a locais históricos de Salvador. O DVD apresenta lembranças que remontam desde a entrada do jornalista na redação de A Tarde, em 1934, até o ano em que saiu do veículo, quando se aposentou, em 1996. Durante a projeção, Calmon fala da atribulada profissão, sobretudo no período da ditadura militar, mas relata também episódios da infância, da juventude e revela episódios da vida familiar.

JORGE CALMON: Nascido em 7 de julho de 1915, ingressou no jornal A Tarde em 1934, onde chegou a editor-chefe, em 1949. Foi professor da Universidade Federal da Bahia, deputado estadual por duas vezes, membro do Tribunal de Contas da Bahia e secretário do Interior e Justiça do estado. Calmon foi um dos fundadores da ABI e integrou a Academia Baiana de Letras.

PROJETO: Com este DVD, distribuído para entidades da área, a ABI dá continuidade ao projeto “Memória da Imprensa na Bahia”, que tem o objetivo de registrar fatos importantes relacionados com os meios de comunicação social da Bahia, especialmente jornal, rádio e televisão. Serão realizadas pesquisas, vídeo-documentários, exposição permanente de fotografias na internet, microfilmados exemplares históricos de jornais, editados livros com depoimentos sobre a vida da imprensa, além do resgate e recuperação de imagens gravadas em fotos e filmes que, pela falta de conservação, estão sendo perdidas. A iniciativa, que será desenvolvida ao longo dos anos e em série, já começou no ano passado, quando foi lançado o livro “A Imprensa e o coronelismo no Sertão do Sudoeste”.

CONTATO: Associação Baiana de Imprensa – (71) 3322-6903. (Agostinho Muniz, coordenador do projeto).