Parque de Pituaçu tem áreas recuperadas

Cerca de mil mudas de espécies frutíferas, exóticas e nativas da Mata Atlântica foram plantadas na manhã de ontem nas margens da Lagoa de Pituaçu. Esta foi a primeira vez que a moradora do entorno do Parque Metropolitano de Pituaçu, Julieta Santos, 78 anos, aprendeu a lição de como preservar a natureza.

Ela pratica exercícios físicos diariamente no parque e garantiu que vai acompanhar o crescimento da árvore que plantou, um exemplar de pau-brasil. “O parque é a minha vida. Caminho todos os dias aqui e não tem coisa melhor do que sentir o cheirinho de mato verde”, declarou a moradora.

A idéia, segundo o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado (Semarh), Juliano Matos, é reflorestar as áreas degradadas do local para torná-lo mais agradável visivelmente e mais sustentável ambientalmente. “Pituaçu é uma referência de beleza e de recursos naturais no estado e precisa ser preservado”, disse.

Estudantes de escolas públicas, crianças e moradores da região também participaram do plantio. A iniciativa teve o apoio da Semarh e da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coopa), que vão prestar apoio técnico e fiscalização da área para garantir o crescimento das espécies.

O coordenador de Eventos Socioculturais do Parque de Pituaçu, Marcell Moraes, afirmou que o plantio integra o compromisso da nova administração de fortalecer o vínculo com a comunidade, além de motivá-la a participar das atividades desenvolvidas no local.

Mudas de pau-brasil, aroeira, pau-pombo, jaca, jenipapo, manga, cajá, mangaba, cedro e ipês roxo e amarelo cedidas pela Embasa vão ocupar, de acordo com Moraes, uma área de três hectares, o equivalente a três campos oficiais de futebol. “Incentivar a população a plantar árvores já é um bom começo para minimizar a poluição do ar”, afirmou o coordenador. Ele disse que até o fim do ano devem ser plantadas 10 mil espécies no parque.