Com 125 policias cuidando da segurança em cada turno do desfile cívico, as comemorações do Dois de Julho transcorreram em clima de tranqüilidade, sem maiores ocorrências significativas, conforme balanço feito pela Polícia Militar no encerramento das atividades, no final da tarde, no Campo Grande. O número de policiais envolvidos na operação foi menor do que o utilizado no desfile no ano passado – menos de um quarto da tropa de 800 homens.

"O espaço para demonstração do civismo e espírito de democracia foi respeitado pela Polícia que também, por outro lado, garantiu segurança aos baianos na sua data magna", elogiou o governador Jaques Wagner após percorrer todo o percurso dos dois trajetos do desfile – pela manhã, da Lapinha à Praça da Sé e, à tarde, da Praça Municipal ao Campo Grande.

Ele presidiu as solenidades finais, liderando o cortejo de autoridades no desfile dos carros alegóricos do Caboclo e da Cabocla até o Campo Grande, onde permanecem para visitação pública até a próxima quinta-feira (5). A pira com o fogo simbólico da chama da liberdade foi acesa pelo boxeador Acelino Popó Freitas, também secretário municipal de Esporte e Lazer.

Ao final, o governador falou sobre o significado do 2 de Julho para o governo atual. "O que fica é o exemplo dos heróis e da força do povo para que possamos cuidar sempre para termos uma Bahia livre, democrática, independente e com justiça social", disse.

Completando, Wagner afirmou que "é isso que nós estamos construindo, é o que nós vamos buscar nesses quatro anos que teremos de governo, para que, inspirados no 2 de Julho, possamos construir uma Bahia de todos nós".