Construir uma proposta coletiva de ações educativas para despertar a consciência participativa das comunidades e o compromisso das populações com os seus patrimônios culturais. Estes são os principais objetivos das oficinas de educação patrimonial que o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) vem promovendo em cidades do interior baiano.
A iniciativa integra os planos de desenvolvimento territorial que a Secretaria da Cultura executa por meio da articulação dos seus órgãos, em parceria com prefeituras, lideranças comunitárias, artistas e produtores culturais de cada região. Os planos da secretaria possibilitam o planejamento estratégico da gestão municipal de cultura nas cidades, distribuídas em 26 territórios de identidade.
De acordo com o diretor-geral do Ipac, Frederico Mendonça, dentre as atribuições de preservação do patrimônio, estão as ações educativas nos municípios. “Além dos tombamentos, das obras de reforma e restauração, os bens culturais de uma cidade não podem ser preservados se a população local não tiver uma atitude efetiva de reconhecimento, cuidado e fiscalização com seu patrimônio”, disse.
Até agora, o Ipac já recebeu 23 pedidos para promover oficinas. Ao iniciar os trabalhos em uma cidade, a equipe do instituto aborda temas como salvaguarda de patrimônios culturais, conservação de imaginária, fotografias, história oral e educação patrimonial. Os técnicos realizam também análise técnica para identificar os bens que constituem o patrimônio e o estudo de conservação no município.