Com a palestra do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, sobre “O desafio na Geração de Energia na Bahia”, será aberta amanhã (25), às 18 horas, no Museu Geológico da Bahia, na Vitória, a exposição permanente “A Indústria do Petróleo no Brasil: Memória e Atualidade”. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos da criação da Escola de Geologia da Bahia, primeira do país, hoje incorporada ao Instituto de Geociências da Universidade Federal.
O museu integra a estrutura da Secretaria da Indústria e Comércio do Estado e tem como meta promover e divulgar as riquezas minerais da Bahia, dentre as quais está o petróleo, que foi descoberto pela primeira vez no Brasil, em Salvador (bairro do Lobato), em 1939.
Na exposição, os visitantes poderão conhecer detalhes da história da descoberta, como o impacto que a divulgação do fato causou em toda imprensa brasileira. A mostra também trata da criação da Petrobras (1943) e do alto nível de desenvolvimento da empresa ao longo das últimas seis décadas. Também serão mostrados os primeiros equipamentos para prospecção, usados pelos pioneiros na atividade como o engenheiro Manoel Inácio Bastos.
Adiantando algumas das informações contidas na exposição, o coordenador do museu lembra que várias personalidades da época engajaram-se na tarefa de mobilizar o governo federal para investir no petróleo da Bahia, com base nas evidências. Entre eles, o então governador Landulpho Alves, e Oscar Cordeiro, que foi presidente da Bolsa de Valores da Bahia.
Outra curiosidade é que o nome do bairro onde foi encontrado petróleo pela primeira vez, nada tem a ver com o escritor Monteiro Lobato, famoso por encampar a luta do “Petróleo é Nosso”. Na verdade, Lobato era o nome da antiga fazenda onde foi feita a descoberta. “A propriedade já existia com esse nome desde o século 19”, explica o Heli Sampaio.
Além da nova sala dedicada ao petróleo, o Museu Geológico da Bahia tem mais 17 mil peças que abrangem toda a atividade mineral desenvolvida no estado, como a exploração de pedras preciosas e semi-preciosas, mármores e granitos e minérios diversos (ferro, manganês, por exemplo), entre outros.
O museu funciona de terça-feira a sexta, das 13h30 às 18h, e, no sábado e domingo, das 13h às 17h horas. A entrada é franca. O telefone (71) 3336-622/3498.