Instituições públicas que realizam os serviços de assistência técnica e extensão rural querem universalizar as ações para a agricultura familiar na Bahia, dinamizando a produção e a rentabilidade das propriedades rurais, a partir do acesso sistemático às informações tecnológicas e ao crédito.

As estratégias e a definição dos mecanismos operacionais para implantação e monitoramento nas pequenas propriedades serão definidas numa oficina que começa amanhã (12) e vai até sexta-feira (13), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Avenida Paralela.

Na oportunidade, os órgãos vão socializar os trabalhos e propor ajustes e melhorias quanto ao planejamento da produção, acesso ao crédito e à construção de infra-estrutura produtiva associativista.

A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria da Agricultura (Seagri), via Superintendência de Agricultura Familiar (Suaf) e Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), e Secretaria do Planejamento (Seplan), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

A meta do Estado é assistir tecnicamente a 625 mil agricultores familiares e elevar a renda média das suas propriedades em 50%. Durante a oficina Universalização da Ater para a Agricultura Familiar serão elaborados ainda planos municipais e territoriais propostos pelo MDA.

Participam também da atividade representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Bahia (Fetag/BA), Conselho Estadual de Territórios (CET) e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).