Capacitar entidades que atendem crianças e adolescentes vítimas do tráfico com fins de exploração sexual é o tema da Oficina de Capacitação e Metodologias de Atendimento, que ocorrerá segunda (24) e terça-feira (26), no Salvador Praia Hotel. O evento, aberto à rede municipal de atenção e a ONG’s que atuam na área, será seguido pelo seminário Avaliando e Disseminando Estratégias de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, nos dias 27 e 28 de setembro, no mesmo local.
A abertura da capacitação será no dia 24, a partir das 8h30, com uma mesa composta pela Partners of the America, Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes) e Ministério Público, que são parceiros na realização da Oficina, além de autoridades locais. O evento é realizado pela Partners of the América.
Nesse dia, será apresentado o programa TSH-Abrigos, projeto que apóia políticas e programas de combate ao tráfico de seres humanos. Haverá ainda a exibição de Anjos do Sol, filme sobre exploração sexual a menores de idade, apresentação de parceiros e a participação do Centro de Defesa da Criança e Adolescente (Cedeca-BA), abordando o atendimento psicossocial de crianças e adolescentes vítimas de tráfico para exploração sexual.
A programação segue na terça-feira (25) com as palestras Reinserção familiar e comunitária das vítimas, com a Associação Brasileira Terra dos Homens (ABTH) e Protagonismo juvenil e educação social com vistas a empregabilidade de vítimas, com o Instituto Aliança.
A Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (Abrad) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) encerram o ciclo de palestras, respectivamente, com os temas Proteção jurídica a crianças e adolescentes vítimas e O papel da rede de defesa e responsabilidade na proteção a vítimas do tráfico para fins sexuais, no dia 26.
Além disso, órgãos públicos e entidades irão se reunir para a construção do fluxo e dos encaminhamentos para efetivar a rede, envolvendo instâncias estadual e municipal, discussão de caso de tráfico para a exploração sexual infanto-juvenil e elaboração de cronograma de atividades para a equipe de referência local.