O Livro, a Leitura e a Literatura na Bahia foram os temas debatidos ontem (26), no Palácio Rio Branco, com escritores, livreiros e gestores públicos. Eles participaram da audiência Pública promovida pela Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público, da Assembléia Legislativa da Bahia e a Fundação Pedro Calmon (FPC).
O diretor-geral da Empresa Gráfica da Bahia (Egba), Hélio Carneiro, falou sobre as ações de apoio da empresa para a produção de novas publicações e a preservação do conjunto de livros históricos da Fundação Pedro Calmon.
“Estamos usando das mais modernas tecnologias para permitir que novos escritores possam lançar seus livros a custos menores, através da impressão sob demanda, e que os estudantes e historiadores possam ter o acesso facilitado aos livros históricos, através da digitalização dos acervos”, disse em entrevista.
Para o diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Ubiratan Castro, é preciso tornar os incentivos ao livro e à leitura uma política de Estado. “Não temos uma política de compra de livros para as bibliotecas e este é um requisito que devemos incorporar. Como exemplo, a conferência de cultura que está sendo construída nos 26 territórios da Bahia, trata-se de uma política estadual que tem fundamentação e amparo orçamentário para que de fato vingue. É preciso que tenha um percentual do orçamento para que ela possa ser efetivada de forma contínua”, disse Castro.
A importância de uma política concreta e permanente de incentivo à leitura e de definição de uma política estadual do livro, alinhada ao Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL) foi defendida também por outros palestrantes.
As ações de incentivo à leitura devem ser complementares, como falou o superintendente da Secretaria de Cultura, Paulo Henrique, “a construção e fortalecimento de uma política pública de incentivo à produção e distribuição de livros é essencial”.