Bahia Film Comission é apresentada no III Seminário Internacional de Cinema

A Bahia Film Comission (BFC), que atua como agente facilitador na atração de produções cinematográficas nacionais e internacionais para a Bahia, será apresentada amanhã (12), a partir das 10 horas, no Tropical Hotel da Bahia, durante o I Encontro de Locações da Bahia.

A apresentação, que integra a programação do III Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, contará com a presença de representantes das Film Comissions de São Paulo, Minas Gerais e Pará, além de Victor Bassuk (Argentina) e da Associação Brasileira de Film Commissions.

O ator Caco Monteiro, diretor da BFC, explica que o encontro será importante para divulgar o trabalho, que vem sendo desenvolvido na Bahia e para acompanhar as experiências das Film Comissions nos outros estados e na Argentina.

Segundo ele, a BFC já garantiu a participação da Bahia em quatro produções nacionais que serão rodadas em 2008. Um deles é o filme Capitães da Areia, baseado no romance de Jorge Amado e que será dirigido pela cineasta Cecília Amado, neta do escritor.

Ainda este ano, será filmado o curta Doido Lelé, de Ceci Alves. A Bahia também terá participação no filme Trampolim do Forte, de João Rodrigo Mattos, que já está em fase de pré-produção no Forte Santa Maria, através da DocDoma Filmes.

Caco Monteiro informa que a Bahia Film Comission também está promovendo articulações no exterior. “Um filme de Edgard Navarro será apresentado no próximo festival de Nova Iorque e também estamos estreitando as relações com a Itália e a França para atrair produtores desses países”, conta.

A Bahia Film Comission é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Cultura da Bahia – através do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb) e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) – e a Secretaria de Turismo do Estado.

A BFC atua através do apoio a produções, funcionando como um banco de dados para profissionais e produtores que precisem de informações para rodar filmes no Estado. “Essa é uma forma de projetar a Bahia, gerar emprego e renda, divulgar nossa cultura e atrair turistas para o Estado”, explica Caco.

Segundo ele, a BFC funciona através da articulação com diversas instituições, o que ajuda a baratear a produção. “É um trabalho dinâmico, em rede, baseado principalmente na constituição de parcerias”, afirma, lembrando a importância de se agregar órgãos como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Ministério de Relações Exteriores e a Alfândega à iniciativa.