A primeira reunião sobre o programa Segundo Tempo, com lideranças comunitárias, coordenadores e funcionários dos Centros Sociais Urbanos, onde vão funcionar alguns núcleos do programa do Ministério dos Esportes, coordenado pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), foi realizada hoje (24). Serão atendidas 10 mil crianças e adolescentes em 50 núcleos da capital e interior durante 15 meses.
No encontro que aconteceu no auditório do Espaço Crescer da Setre, o chefe de gabinete da secretaria, Elias Dourado, reforçou a importância de se utilizar o esporte e a recreação como ferramentas para formar cidadãos. “Nós estamos hoje estabelecendo um pacto para fazer política pública de esporte para a comunidade”. De acordo com o coordenador de Esportes da Setre, Weslen Moreira, a reunião foi o primeiro passo para a implementação do programa por meio da Setre. “Pretendemos fazer esses encontros mensalmente, envolvendo todos os parceiros para termos unidade na execução do Segundo Tempo”, explicou.

Integração

O professor de Educação Física, Ricardo Carvalho, que coordenou em 2005 um núcleo do projeto na Escola Estadual Adroaldo Ribeiro Costa, no bairro do Resgate, relatou a experiência. Ele trabalhou com alunos da 1ª à 4ª série e conferiu o poder de transformação e integração que o esporte exerce sobre os alunos. Entre os aspectos no desenvolvimento do programa que podem ser melhorados, ele citou a reposição do material esportivo.
Representando a Ação Tubinambá – Associação Cultural e Ambientalista dos Índios de Tubinambá de Olivença, Walney Magno de Souza disse que a implementação do Segundo Tempo na comunidade indígena, que reúne cerca de 4 mil pessoas, vai significar um grande passo para a realização da primeira edição estadual dos Jogos Indígenas.