“Nós estamos aqui plantando sementes, visando colher investimentos e buscando o crescimento do nosso estado”, disse o governador Jaques Wagner, hoje (3), em Brasília, ao anunciar que uma equipe técnica do Governo do Estado terá audiência, amanhã (4), com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que é suspervisora do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), para coordenar a execução do PAC na Bahia.

Além da ministra Dilma, o governador se encontrou, na sua visita de dois dias à capital federal, ontem (2) e hoje, com o presidente Luis Inácio Lula da Silva, os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, do Turismo, Marta Suplicy, e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Em todas as reuniões o PAC esteve em pauta.

Hoje, no Ministério da Integração Nacional, o governador se reuniu com o ministro Vieira Lima e visitou o secretário Nacional da Defesa Civil, coronel Roberto Guimarães, que fez uma exposição sobre as ações nacionais da Defesa Civil e sobre os pleitos da Bahia. O coronel Guimarães colocou um broche da Defesa Civil na lapela do governador pelas ações que já desenvolveu em defesa dos desabrigados pela cheia do Rio São Francisco.

Recursos para investimentos

O Nordeste é a região com maior volume de recursos para investimentos previstos no PAC, R$ 7,3 bilhões até 2010. A Bahia, sexta economia do país, está incluída no destino dos projetos-executivos com valores significativos. As obras previstas para o Estado foram abordadas durante os encontros. “Nesses encontros foram discutidas questões de saneamento, habitação, infra-estrutura, a execução das obras nas rodovias BR 116 e BR 324, a ligação ferroviária entre a Camaçari e o porto de Aratu. E com o ministro da Agricultura foi retomado o projeto para a revitalização da região cacaueira”, informou o governador.

O presidente da República e o governador da Bahia avaliaram como positiva a fase inicial do PAC, de elaboração de projetos-executivos, e concordaram que o próximo passo, a implantação das ações, precisa ser em ritmo mais acelerado. O governador acredita que no segundo semestre o plano ganhe mais velocidade.