A reivindicação do MSTS de atendimento de 110 famílias nas unidades já construídas pela Conder na área do Caji, no município de Lauro de Freeitas, não pode ser viabilizada nessa etapa, porque essas unidades já estão destinadas a outras famílias, cadastradas e selecionados desde 2002 e com contratos já assinados junto a Caixa Econômica Federal. “O projeto em execução nesta área do Caji prevê a construção de 93 lotes urbanizados, 133 vilages e 225 casas, das quais 70 vão ser destinadas a famílias que integram o MSTS. Legalmente é impossível destinar estas unidades para outras famílias que não as já selecionadas””, explicou a presidente Maria del Carmen.

Com relação à ocupação realizada na manhã de hoje, de um terreno no bairro de Valéria, Maria del Carmen  esclarece que a Conder vai negociar a saída dos ocupantes, uma vez que se trata de uma área de preservação ambiental. “No local encontra-se a nascente do rio do Cobre, que abastece grande parte do subúrbio. Em uma outra área próxima, encontra-se em vias de contratação a construção de um empreendimento com 430 unidades para atender famílias carentes”, acrescentou.

Segundo ela, o terreno ocupado em Cajazeiras V, também na manhã de hoje, é uma área de risco e, por esta razão não pode ser destinada a abrigar unidades habitacionais. “”Em Cajazeiras não há áreas livres. As existentes são áreas verdes ou encostas. Estas últimas não podem ser ocupadas, por se tratarem de áreas de risco”, explicou.

“A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Conder têm tido sucessivos encontros com os movimentos sociais, ouvindo suas reivindicações, mas é impossível a construção de unidades habitacionais em curto prazo. É preciso projetos, licenças para execução das obras, captação de recursos, licitações. Resolver a questão habitacional no Estado, tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo, é uma das prioridades do governador Jaques Wagner””, salientou.