Dia de campo de algodão reunirá mais de mil representantes da cadeia produtiva no Oeste

Os municípios de Luís Eduardo Magalhães e São Desidério, no Oeste da Bahia, vão sediar, amanhã (1°) e sábado (2), o Dia de Campo do Algodão. O evento está na oitava edição e é realizado em parceria pela Fundação Bahia, Embrapa Algodão e Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).

Mais de mil produtores são esperados para conhecer e discutir as novas tendências e tecnologias para a cotonicultura. Comandando os debates estarão produtores e técnicos que atuam na região Oeste do estado, que hoje ocupa o segundo lugar no ranking da produção nacional. 

A abertura oficial do evento acontece às 19h, no Espaço de Eventos Quatro Estações, em Luís Eduardo Magalhães, com uma série de palestras. Sábado, a programação será na Fazenda Acalanto, em Roda Velha, distrito de São Desidério, a partir das 8h30. O dia de campo é co-realizado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro) e Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

No primeiro dia, estão previstos quatro workshops que tratarão de temas como plantio direto e manejo de plantas invasoras, manejo de pragas e doenças do algodoeiro, nutrição e fisiologia. Como nas edições anteriores, são aguardados participantes da região e de outros estados produtores, como Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão e Minas Gerais.

De acordo com o presidente da Fundação Bahia e da Abapa, Walter Horita, a grande diferença desse dia de campo em comparação às edições anteriores será o destaque aos consultores que atuam na região para comandar as palestras. Horita lembra que o Oeste da Bahia alcançou em menos de uma década o segundo lugar na produção brasileira de algodão.

“Partimos do zero, em uma nova área, e estamos provando ao mundo que podemos produzir muito e com qualidade. Assim, ninguém melhor que os atores dessa história para contar as suas experiências e propor novas soluções para os cotonicultores da Bahia e de outros estados”, afirma.

A visita ao campo terá paradas em cinco estações experimentais nas quais serão apresentados resultados de pesquisas e testes e abordados temas como melhoramento genético, biotecnologia, manejo do bicudo do algodoeiro, qualidade e manejo de doenças.