Foi num clima informal que o novo diretor do Teatro Castro Alves, Moacyr Gramacho, reuniu na Sala do Coro cerca de 200 artistas profissionais baianos, das áreas de teatro, música, dança e também professores e produtores artísticos. Logo no início, ele explicou que se tratava de um bate-papo dentro da nova proposta da Secretaria da Cultura (Secult).

No cargo há duas semanas, Gramacho revelou que a demanda foi tão grande que ele precisou ouvir a todos: funcionários, produtores, artistas e mantenedores. Com essas iniciativas, ele busca oxigênio para dar uma identidade artística ao complexo formado pela Sala Principal, Sala do Coro e Concha Acústica, afirmando que a porta é a comunicação, com foco na técnica.

No final do encontro, Gramacho agradeceu as idéias e sugestões apresentadas, afirmando que a casa está aberta. Artistas como Harildo Déda, Gideon Rosa, Jackyson Costa, Aícha Marques, Lelo Filho, Andréa Elia, Zeca de Abreu, Evelyn Buchegger, Igor Epifânio, Urias Néri, Ana Paula Bouzas, Marcelo Praddo, Clécia Queiroz, Yulo César, Nelito Reis, Caco Monteiro e Álvaro Lemos estavam entre os que atenderam ao convite do diretor do TCA.

Oficinas e ensaios

Os artistas baianos foram unânimes em elogiar a iniciativa do bate-papo e  pediram novos encontros.”Toda vez que a gente é chamado a gente vem”, afirmou a atriz Andréa Elia. No meio das idéias e sugestões apresentadas, alguns pontos foram comuns a todos: a manutenção física do complexo cultural, a ampliação das salas de ensaio para dança e teatro, a realização de oficinas e workshops, expansão das produções do TCA, intercâmbio cultural, projetos populares para maior acesso do público ao teatro e a busca de mais patrocinadores para o complexo cultural. “Penso que este teatro é uma cidade”, diz Gramacho.