O economista baiano Flávio Amorim Araújo, servidor de carreira do Banco Central do Brasil (Bacen), é o novo superintendente do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC). A nomeação será publicada na edição desta sexta-feira (9) do Diário Oficial do Estado. Com experiência na área de atendimento a usuários das instituições sob supervisão do Bacen, Araújo está encarregado de conduzir o processo de reestruturação do sistema estadual de atendimento ao cidadão, explicou o secretário da Administração do Estado, Manoel Vitório.

Dotar de padrão de excelência todas as unidades de atendimento ao público no governo, e não apenas o SAC, é um dos principais objetivos da atual gestão. A Secretaria da Administração (Saeb), segundo o secretário, pretende ainda tornar o sistema de atendimento mais inclusivo e ampliar os controles gerenciais para melhorar o desempenho na prestação de serviços.

Nos postos SAC, isso significa implantar ações coordenadas que alcancem os 35 órgãos parceiros das esferas municipal, estadual e federal e cheguem aos 25 postos da rede, distribuídos por Salvador e outros 17 municípios baianos. Uma das prioridades é tornar disponíveis mais serviços voltados para a população de baixa renda.

O governo também pretende criar uma nova rede constituída por unidades de menor porte, para os municípios médios.  “Constituir um serviço público que atenda de forma integral às necessidades do cidadão é uma determinação do governador Jaques Wagner”, afirmou o secretário. Ele explicou que, para isso, a Saeb busca a racionalização da Administração Pública, calcada em quesitos como redução de custos, modernização administrativa e gestão dos recursos humanos.

Analista do Banco Central desde 2000, Flávio Araújo, 42 anos, é baiano de Salvador. Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Católica do Salvador, tem pós-graduação em Contabilidade e Auditoria pela Universidade de Brasília. Está no serviço público federal desde 1995, quando ingressou, também por concurso, na Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), onde atuou como economista e chefe de Serviços Técnicos do Escritório Regional da Bahia. Trabalhou ainda, na iniciativa privada, na Nitrocarbono e na Silinor.