Feira de agronegócios deve movimentar R$ 2 milhões

Mais de 300 empresários estão sendo esperados nesta quarta-feira (23), em Petrolina. Eles participam da  II Feira de Serviços e Soluções Tecnológicas para o Agronegócio – que deve movimentar R$ 2 milhões em transações comerciais – e do IV Seminário Internacional de Certificação do Agronegócio para Exportação, eventos que reunirão cerca de 2.500 interessados em conhecer as exigências do mercado consumidor internacional e em como vencer as barreiras para a agroexportação.

Estes dois temas, por sinal, são o carro-chefe do trabalho de certificação realizado pelo Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), autarquia da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (SICM), que atua como certificador de produtos para empresas de todo o Brasil e, por isso mesmo, foi convidado para mediar  um dos debates do seminário.  

Na região do São Francisco o Ibametro já realizou 80 auditorias e certificou 40 produtores de manga e uva. Conquistar a certificação de qualidade do instituto significa, na prática, ter abertas as portas para a exportação. Hoje, o Vale do São Francisco já vende sua produção de frutas para a Holanda, EUA, Reino Unido e Portugal. E é justamente para orientar os empresários sobre como conquistar o mercado internacional que o Ibametro estará com um stand na feira.

O Ibametro atua em conformidade com as normas da Produção Integrada de Frutas (PIF), sistema que assegura cultura de alta qualidade e de acordo com padrões internacionais quanto à tecnologia, rastreabilidade, competitividade, segurança alimentar e ambiental. No Vale do Rio São Francisco, por exemplo, região responsável por 98% e 93% das exportações brasileiras de uva e manga respectivamente, o sistema PIF produziu melhorias que vão do aumento do volume de comercialização à redução de 40% nos custos com agroquímicos, passando, ainda, pela diminuição do índice de acidentes de trabalho. No último dia 11, dez produtores de manga e uva da região receberam o Certificado de Qualidade do Ibametro. Estes fruticultores devem ampliar as exportações em cerca de 20%.