O policiamento integrado na tradicional Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (11), contará com a participação de cerca de 400 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, a partir de 8h. Quatro Delegacias Especiais de Área (DEAs) do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) serão instaladas no entorno da festa pela Polícia Civil, que vai reforçar o efetivo da 3ª Circunscrição Policial (3ª CP), localizada na Baixa do Bonfim.

As delegacias especiais vão funcionar nos seguintes locais: Largo da Conceição da Praia, Largo da Calçada, parte baixa da Colina do Bonfim e parte alta da colina, próximo à igreja. Cada unidade terá computadores para o registro de ocorrências. Todo o circuito da festa será monitorado por câmeras, instaladas estrategicamente  entre a Conceição da Praia e o Bonfim.

Equipes de delegacias especializadas, como Tóxicos e Entorpecentes (DTE) Furtos e Roubos (DRFR), Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), Homicídios (DH), e de Atendimento ao Turista (Deltur) também reforçarão o policiamento. A Polícia Civil  manterá na região da festa cinco carros-presídio para a condução de pessoas detidas. A delegacia especial instalada no alto da Colina do Bonfim funcionará até o domingo (14).

Orientação da polícia

Quem for à festa deve evitar carregar os originais de documentos pessoais, cartões de crédito, talões de cheque, celulares, máquinas fotográficas, filmadoras e outros objetos cobiçados pelos marginais. A polícia orienta a conduzir apenas a cópia autenticada da carteira de identidade e quantidade de dinheiro suficiente para alimentação, consumo de bebida e transporte. Veículo particular deve ser deixado em casa. 

“O marginal se vale desses momentos festivos para praticar o furto em meio à multidão e o roubo em vias alternativas dos grandes circuitos”, adverte o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), Arthur Gallas. O delegado ressalta que o folião pode colaborar com o trabalho da polícia nas ruas, denunciando à patrulha da PM ou à Delegacia Especial de Área  mais próxima quando perceber a atuação de algum assaltante.

Arthur Gallas salienta que quem preferir deixar os originais de documentos pessoais, talões de cheque e cartões de crédito em casa  se previne contra problemas futuros. Muitos desses documentos, quando furtados, são  vendidos para estelionatários que os utilizam para aplicar golpes.  “Depois, o cidadão descobre que tem firma registrada em seu nome, ou que está cadastrado no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC),  e só  poderá provar que não foi autor de algum delito se tiver  registrado, previamente,  queixa do furto de seu documento numa delegacia”, observa o delegado.

Bolsas, carteiras e pochetes, mesmo vazias, não devem ser levadas a ambientes de grande concentração de público, pois aguçam a cobiça do marginal, bem como o celular. “Se for realmente necessário conduzir o telefone móvel a uma festa de largo ou o Carnaval, combine com seu grupo de amigos de levarem apenas um aparelho para uso coletivo, optando pelas ligações a cobrar”, recomenda Arthur Gallas, observando que o celular deve ser colocado num bolso interno, preferencialmente na frente da roupa.