A Fundação Pedro Calmon deu início, hoje (9), ao Ciclo de Conferências Memória do Desenvolvimento da Bahia (1945 – 1964), que visa resgatar a importância do período para o desenvolvimento do estado nos setores: econômico, político, social e cultural. A palestra de abertura foi feita pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que falou sobre a participação e importância da estatal na estruturação da Bahia.

“Com interferências centrais no desenvolvimento econômico baiano, a Petrobras foi responsável pela constituição de uma nova sociedade. Deixamos, àquele período, de ter uma sociedade estagnada para ter um maior dinamismo junto ao desenvolvimento nacional. Demos saltos de crescimento que acompanharam essa conjuntura, tornando nossa sociedade mais complexa e em constante crescimento”, disse Gabrielli.

Estiveram presentes o secretário da Cultura, Marcio Meirelles, o diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Ubiratan Castro, e professores, bibliotecários, pesquisadores e funcionários públicos. “O registro da memória da Bahia é uma política de Estado. Importante, portanto, como resgate de nossa história, que seja valorizada e difundida”, pontuou Meirelles.

Para Ubiratan Castro, o período tem destaque na história. “Não podemos negligenciar nossa memória. O período em destaque é emblemático por ser um momento de alternância de poder na Bahia, e que nem por isso parou de se desenvolver. Momento de grande participação popular, mobilizador de transformações, esse período deve ser resgatado e compartilhado para o conhecimento de todos”, disse.

O ciclo de conferências continua até junho, com palestras no Palácio Rio Branco, na Praça Municipal. Quinta-feira (12), às 10h, será a vez do professor João Eurico Matta abordar a Reforma Administrativa na Bahia.