O Governo do Estado vai realizar 33 mil ligações domiciliares no sistema de saneamento de Salvador, aumentando a cobertura do serviço de coleta e destinação adequada de esgotos domésticos na capital e municípios vizinhos. Estão sendo investidos R$ 25 milhões, financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF), para execução do projeto de adensamento em 10 bacias de Salvador, além das bacias de Simões Filho e Candeias.

Recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vão custear a realização das obras nas bacias do Comércio; Aratu/Macaco; Baixo Jaguaribe e Médio Jaguaribe; Calafate I; Calafate II e Alto Camurugipe; Alto Camurugipe; Tripas; Saboeiro e Magabeira.

De acordo com o presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), empresa da Secretaria do Desenvolvimento Urbano, Abelardo Oliveira, a licitação, dividida em sete lotes, foi concluída e as obras já iniciadas. “”Estes recursos, liberados dentro do Programa Saneamento Para Todos, do Governo Federal, nos permitirão dar andamento à política de levar o saneamento, principalmente às áreas mais carentes do nosso Estado””, disse.

O adensamento, última etapa da implantação de um sistema de esgotamento sanitário, aumenta a capilaridade da rede coletora, interligando os imóveis de determinada área ao sistema por onde passa a rede principal. Isto evita que os esgotos sejam lançados no meio ambiente e na rede de drenagem de águas pluviais, cujo escoamento se dá nos rios urbanos e nas praias.

Em Candeias e Simões Filho, serão instaladas 4,6 mil ligações domiciliares, implantados 15,7 mil metros de rede convencional e 4 mil metros de rede condominial.

O presidente da Embasa destacou que esta é apenas a fase inicial de um plano de saneamento que pretende corrigir a dívida social que o Estado tem com as populações mais carentes. Apenas em Salvador e Região Metropolitana foram identificados 12 pontos críticos que devem receber obras de saneamento integrado.

Veja como será feito o adensamento em cada bacia de Salvador:

Comércio – 10,2 mil metros de rede coletora convencional; 4 mil metros de rede condominial; 800 ramais prediais e 3 mil ligações domiciliares

Aratu/Macaco e do Baixo e Médio Jaguaribe – 3,9 mil metros de rede convencional; 8 mil metros de rede condominial; duas estações elevatórias; mil ramais prediais e 4 mil ligações domiciliares

Calafate I – 2,7 mil metros de rede convencional; 11 mil metros de rede condominial; duas estações elevatórias; 544 ramais prediais e 4,5 mil ligações domiciliares

Calafate II e Alto Camurugipe II – 2,5mil metros de rede convencional; 8,1 mil metros de rede condominial; 1,15 mil ramais prediais, uma estação elevatória e 4,8 mil ligações domiciliares

Alto Camurugipe – 3,3 mil metros de rede convencional; 7 mil metros de rede condominial; duas estações elevatórias e 4 mil ligações domiciliares.

Tripas – 2,8 mil metros de rede convencional; 2,1 mil metros de rede condominial; 1,15 mil ramais prediais e 6,5 mil ligações domiciliares

Saboeiro – 3,7 mil metros de rede convencional; 12 mil metros de rede condominial; duas estações elevatórias; 274 ramais prediais e 2,5 mil ligações domiciliares

Mangabeira – 8 mil metros de rede convencional; 6,4 mil metros de rede condominial; uma estação elevatória; 380 ramais prediais e 3,3 mil ligações domiciliares

Península Itapagipana – 2,6 mil metros de rede convencional; condominiais; uma estação elevatória; 1,1 mil ramais prediais e 5,4 mil ligações domiciliares.