As ações prioritárias do Governo do Estado relativas ao Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentado ontem pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, foram discutidas nesta terça-feira (23) entre o governador Jaques Wagner e os 27 secretários. Wagner abriu a reunião destacando as obras de interesse direto da Bahia no PAC, como a BR-324, a ligação ferroviária de Camaçari, a conclusão do Metrô de Salvador, a Via Portuária, a ampliação e a modernização de portos no estado e os projetos de irrigação de Salitre e Baixio de Irrecê, entre outras.

Segundo o governador, o Nordeste vai receber, nos próximos quatro anos, investimentos de R$ 9,6 bilhões em saneamento, R$ 12 bilhões em moradia e R$ 3,5 bilhões em urbanização de favelas. Ele recomendou aos secretários que se empenhem para elaborar e encaminhar projetos ao governo federal, alertando que “quem tem projetos elaborados leva vantagem na luta por recursos”.

Wagner reafirmou à equipe a importância de trabalhar em completa sinergia com o governo federal. Para ele, “o PAC trará enormes benefícios para o país e, à medida em que estivermos sintonizados com ele, os benefícios auferidos pela Bahia serão ainda maiores”.

A secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, disse que ficou clara a coerência entre o propósito federal e o planejamento do governo estadual para os próximos quatro anos. “A atuação conjunta entre os governos federal e estadual acelera o crescimento, desonera a produção e gera investimentos em obras estratégicas para toda a infra-estrutura. O resultado é um desenvolvimento integrado, envolvendo as questões social, ambiental e cultural”, falou.

Segundo ela, outro ponto importante da reunião foi a reafirmação da política intersetorial. “A maioria dos programas a serem desenvolvidos pelo governo do estado vai passar por mais de uma secretaria, por meio de grupos de trabalho e oficinas técnicas”, informou.

Ela deu como exemplo o Programa Água para Todos, que envolve as secretarias de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, de Desenvolvimento Urbano e de Desenvolvimento e Integração Regional. “Nessa relação compartilhada haverá metas, responsabilidades e prazos”, destacou.