Os 154 anos do Hospital Couto Maia foram comemorados, hoje (9), com um café da manhã que reuniu diretores e superintendentes da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), a diretora do hospital, Ceuci de Lima Nunes, e o secretário Jorge Solla. “Temos muito orgulho desta data. O Couto Maia é a unidade mais antiga da rede pública, fundada ainda no século XIX. Todos os profissionais que passaram por aqui se orgulham pela importância deste hospital para a sociedade”, disse Ceuci Nunes, que é servidora do hospital.

Segundo o secretário, a unidade merece cuidado especial para que possa se adaptar às novas doenças e desenvolver técnicas para o tratamento. “A unidade é importante para a rede e vem contribuindo muito no conjunto de suas ações e serviços que presta”, afirmou.

Fundado em 1853, como Hospital de Isolamento, o Couto Maia recebeu o atual nome em 1936, como homenagem ao médico Augusto Couto Maia, que dirigiu a unidade durante mais de 20 anos. A unidade possui 101 leitos para internamento, divididos entre pediatria e clínica médica. Conta também com pronto atendimento, UTI, laboratório de análises clínicas e um Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais – CRIE.

Desde a sua construção, para abrigar vítimas da epidemia de febre amarela que assolava a cidade, o Couto Maia tornou-se referência na área de doenças infecto-contagiosas, enfrentando grandes epidemias que assolaram a Bahia – de cólera, peste bubônica, gripe espanhola, varíola, febre amarela e, mais recentemente, dengue.

Além da assistência que presta à população acometida de doenças infecto-contagiosas e parasitárias, o Couto Maia possui um Centro de Estudos de Infectologia Pediátrica, vinculado à Comissão de Ensino e Pesquisa e ao Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Ufba.

O Centro tem como objetivo normatizar, organizar, estimular e promover ações de ensino e pesquisa em infectologia, na área pediátrica. Além disso, recebe residentes da área de pediatria e mantém uma Comissão de Ética e Pesquisa. O HCM é também campo de estágio para alunos da Ufba e da Escola Baiana de Medicina.