O desafio de envolver comunidades locais na gestão ambiental de unidades de conservação do Estado mobilizou o primeiro dia de debates do 1º Encontro de Unidades de Conservação, promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). A idéia é firmar parcerias para a conservação das unidades, gerando renda por meio de apoio a projetos sócio-produtivos e ao econegócio.

A participação das comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas na preservação de áreas protegidas é uma iniciativa inédita na Bahia, e leva em conta a experiência dessas populações com a natureza local. “Elas conhecem de perto a realidade das áreas protegidas e, promovendo a sua participação na gestão ambiental, o ganho vai ser maior”, afirmou o superintendente de Biodiversidade, Florestas e Unidades de Conservação da Semarh, Marcos Ferreira.

As propostas levantadas pelos gestores, técnicos e dirigentes presentes ao encontro visam consolidar e estruturar os conselhos gestores, instrumentos que viabilizam o diálogo entre o governo e a sociedade para a tomada de decisões sobre as unidades. Aberto ontem (11), o evento prossegue até amanhã (13), no Centro de Treinamento de Líderes de Itaparica. Aspectos como infra-estrutura, gestão de pessoas, metodologia de trabalho e conceitos técnicos também estão em debate.