A produção da indústria baiana cresceu 6,3% em janeiro, maior expansão dos últimos oito meses. O resultado, em relação ao mesmo mês de 2006, foi devido aos resultados da indústria química (9,8%), que tem grande peso sobre o setor, além de alimentos e bebidas (21,2%) e da metalurgia básica (14,0%).Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo IBGE, com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria de Planejamento (Seplan).

A produção química foi puxada pelo aumento da fabricação de resinas termoplásticas, enquanto o grupo de alimentos cresceu devido ao incremento da fabricação de farinhas e pellets da extração de óleo de soja e do óleo de soja em bruto. Outros segmentos que contribuíram de forma positiva foram celulose, papel e produtos de papel (5,6%) e borracha e plástico (19,8%).

Os setores que registraram decréscimo foram refino de petróleo e produção de álcool (-3,8%) e veículos automotores (-16,1%). A indústria extrativa mineral também apresentou decréscimo de produção no mês (-3,8%). O resultado de janeiro coloca a Bahia na quarta posição entre os 13 estados pesquisados, atrás de Goiás (18,4%), Pará (10,6%) e Amazonas (8,3%).

No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão da indústria baiana foi de 3,1%, oitava no ranking. Essa taxa mostra-se estável, pois repete o desempenho de dezembro. Entre os segmentos da indústria de transformação, apenas o de veículos automotores apresentou queda, com taxa acumulada de -7,3% nos 12 meses. Para os demais gêneros, destacam-se: celulose, papel e produtos de papel (16,5%), metalurgia básica (-10,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (2,9%).