A Campanha Segurança e Paz 2007, destinada a disseminar a cultura da paz na sociedade para inibir a criminalidade  e reduzir os índices de violência na Bahia foi  lançada hoje (1º) no auditório do Banco do Brasil, no Comércio, pelo secretário da Segurança Pública, Paulo Bezerra, que representou o governador Jaques Wagner; pelo superintendente do Banco do Brasil, Afonso Dezena; e pelo presidente da Federação dos Conselhos Comunitários de Segurança da Bahia, Francisco Alves Borges. A solenidade começou às 9 horas, seguida da distribuição de adesivos com o slogan da campanha para serem afixados nas viaturas das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros.

Resultado da parceria entre as instituições policiais do Estado, o Comitê Inter-religioso da PM e a Federação dos Conselhos Comunitários de Segurança, a campanha conta com o patrocínio do Banco do Brasil. A iniciativa visa, sobretudo, conscientizar os policiais para a necessidade de se desenvolver, no Estado, uma segurança pública cidadã, voltada para a construção da paz. O comandante geral da Polícia Militar, coronel Jorge Santana, e o delegado-chefe da Polícia Civil, João Laranjeira, participaram da solenidade de lançamento, bem como comandantes das unidades da PM sediadas na capital e Região Metropolitana, delegados, representantes do Judiciário, Ministério Público, sociedade civil e servidores públicos.

O secretário Paulo Bezerra destacou a importância de ampliar a integração entre as polícias Civil, Militar, Federal, e Rodoviária Federal e a comunidade, proposta pela Campanha Segurança e Paz 2007, e transmitiu  uma mensagem de  paz ao público presente no auditório do Banco do Brasil: “A Polícia é uma aliada do cidadão e não um adversária. Temos certeza que o policial baiano prosseguirá cumprindo bem o seu papel de guardião da sociedade, priorizando  o diálogo nessa relação” ressaltou. 

Paulo Bezerra garantiu que o Governo do Estado adotará medidas, em conjunto com a Federação dos Conselhos Comunitários de Segurança, objetivando prevenir e reduzir os índices de violência, que normalmente se elevam durante o verão e no período das festas populares. “O policial deve ter sempre em mente que os conflitos podem ser resolvidos, muitas vezes, por meio do diálogo e da mediação. A paz, certamente, será preservada se houver respeito ao cidadão e aos direitos individuais” enfatizou Bezerra.

O delegado-chefe João Laranjeira ressaltou a importância da campanha, reconhecendo ser um desafio manter a criminalidade sob controle. “O Estado tem o compromisso com a segurança do cidadão, sabendo que hoje o crime se organiza e é capaz de ações simultâneas. A segurança lida com vidas e nessa linha os policiais precisam de apoio da comunidade para realizar um trabalho mais eficiente”, assinalou.

O coronel Antônio Jorge Santana, comandante geral da PM, saudou os novos parceiros da campanha – o Banco do Brasil e a Secretaria Estadual de Educação –, destacando a ação da Federação dos Conselhos Comunitários. Afirmou que esta não é uma ação isolada, uma vez que as polícias caminham lado a lado com a comunidade.

“Campanhas como esta promovem a união de todos os participantes integrando-os com a comunidade e fará com que a paz seja alcançada, principalmente neste momento de realização de festas populares e aproximação do Carnaval”, ressaltou. O comandante da PM defendeu o diálogo, a tolerância, a solidariedade e o apoio ao cidadão para prevenir e reduzir os níveis de conflitos e violência.

Exercício da Cidadania

O superintendente do Banco do Brasil, Afonso Dezena, disse que a instituição sempre desenvolve ação nos grandes centros urbanos e também em pequenos municípios, visando o exercício da cidadania e a busca pela paz social. Acrescentou que o banco tem orgulho de participar da campanha e, para isso,  conta com o apoio de cerca de 400 gerentes em todo o Estado, orientados para fortalecer os conselhos comunitários de segurança. 

O presidente da Federação dos Conselhos Comunitários de Segurança da Bahia, Francisco Alves Borges, afirmou que a sociedade pode contar com os conselhos para ampliar essa integração e que a comunidade quer as polícias falando a mesma linguagem. “A sociedade precisa de paz e sabemos que as polícias desejam isso. É preciso que elas estejam de mãos dadas”, sugeriu Borges.