Mais de 600 pessoas lotaram o Clube da Sociedade Operária de Santana, no município de Santana, hoje (9), para assistir ao lançamento do Programa de Educação Ambiental para a Sustentabilidade (Peas), da Superintendência de Recursos Hídricos (SRH), durante a realização do Seminário sobre Polícia Estadual de Meio Ambiente e Saneamento. No seminário, o diretor-geral da SRH, Julio Rocha, destacou os programas do governo estadual para ampliar o acesso a água em qualidade e quantidade na Bahia.

Para a região, Julio Rocha, citou a obra do sistema de abastecimento de água de Santana, que além desta cidade, vai beneficiar também os municípios de Canápolis, Serra Dourada, Brejolândia, Tabocas do Brejo Velho e seus povoados. O sistema está orçado em cerca de R$ 40 milhões, com recursos oriundos do Pró-Água, do Ministério da Integração Nacional, através de convênio com o Banco Japonês JBIC e contrapartida do Governo Estadual. “A obra vai beneficiar cerca de 65 mil pessoas e é uma das prioridades do governo”, destacou Rocha.

O sistema de abastecimento de água contempla captação do Rio Corrente, Estação de tratamento de água, adutoras de água bruta e água tratada, estações elevatórias de bombeamento de redes de distribuição e ligações prediais nas cidades e povoados da região.

O técnico do Ministério da Integração Nacional, Villi Seilert, explicou que os programas financiados pelo governo federal devem cumprir uma função que vai além da oferta dos serviços infra-estrutura de acesso à água. A sociedade, segundo ele, deve participar da gestão para garantir a sustentabilidade. É nesse contexto que o Peas está inserido.

Nesse sentido, Julio Rocha destacou a importância do Peas, que é um elemento de participação social na gestão, pois visa contribuir para que as prefeituras e a sociedade civil implementem condições necessárias ao desenvolvimento de ações voltadas à proteção ambiental.

Um dos caminhos nessa direção é a formação dos Coletivos Educadores. Trata-se de uma rede de instituições que disponibiliza suas estruturas e saberes para a população, de modo a garantir a sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida em seus territórios.

Outro ponto que visa garantir a gestão participativa das águas e destacada no seminário é a instalação de novos comitês de bacia, inclusive, o Comitê da Bacia do Rio Corrente. “Nosso desafio é mudar a realidade e a educação ambiental é instrumento pedagógico. A gente faz tudo isso na perspectiva de fortalecer as instâncias como a formação dos comitês de bacias, a exemplo do Comitê do Rio Corrente, que entrego o edital de instalação a vocês aqui nesse seminário”, ressaltou o diretor-geral da SRH.