O professor Pedro Antonio Oliveira Mangabeira é o novo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).  A posse ocorreu este mês, por nomeação do reitor Antonio Joaquim Bastos da Silva (Portaria 32, de 10/1/2007), em substituição ao professor Diego Frias, que solicitou  exoneração do cargo.

O novo dirigente da Propp tem doutorado em ecotoxicologia, pela Universidade de Paris XII, Val de Marne, França. Ingressou no quadro docente da antiga Fespi como professor auxiliar para lecionar anatomia vegetal. Atualmente é professor titular da instituição.

Tem a seu crédito uma dezena de artigos científicos publicados em periódicos especializados e 34 trabalhos de pesquisa em anais de eventos. Quando convidado para a Pró-Reitoria, coordenava quatro projetos de pesquisa. Atua na área de biofísica, com ênfase em microanálise. Em suas atividades profissionais interagiu com 67 colaboradores em co-autoria de trabalhos científicos.

Estagiou no Centro de Microscopia Eletrônica do Instituto Pasteur, em Paris, França; participou do Programa de Fixação de Doutores no Estado da Bahia (Prodoc), da Fapesb; coordenou vários programas de Iniciação Científica na universidade.

Um dos seus projetos mais importantes é o do Centro de Microscopia Eletrônica da Uesc, obra em fase de conclusão, que deverá entrar em operação este ano, representando um investimento de quase R$300 mil, oriundos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). Esse centro vai permitir à universidade desenvolver atividades de microscopia, dando suporte às pesquisas nas áreas de ciências agrárias, biológicas e de saúde.

Na condução da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, o professor Pedro Mangabeira tem como metas desenvolver ações visando à consolidação dos programas de pós-graduação existentes e criar novos cursos nessa mesma área.

Pretende também ampliar os programas de iniciação científica, fundamentais na formação de novos pesquisadores. Uma outra meta é apoiar os grupos de pesquisa da Uesc cadastrados no CNPq, bem como ampliar a captação de recursos em agências nacionais e internacionais de fomento à pesquisa.