Provas dos Processos Seletivos Simplicados aconteceram em clima tranqüilo

Os processos seletivos para a contratação de profissionais para as áreas de saúde e educação que atuarão por meio do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) aconteceram, neste domingo, de forma organizada e sem problemas. A seleção da Secretaria da Saúde (Sesab) foi alvo de uma ação popular solicitando uma liminar que suspendesse o processo que acabou não sendo deferida e as provas aconteceram normalmente.

A juíza Lisbete Maria Almeida Cezar alegou, em sua decisão publicada no Diário Oficial do Poder Judiciário, deste final de semana (14 e 15 de abril), que o processo seletivo simplificado não poderia ser suspenso em virtude do grande interesse público envolvido. Na decisão, foi exposto também que a seleção visa garantir o acesso da população a um direito constitucionalmente amparado e que não há no edital nenhuma ofensa aos princípios contratuais.

Uma estratégia montada pela Sesab garantiu o funcionamento normal nas principais emergências dos hospitais de Salvador e do interior durante as provas.  O secretário Jorge Solla destacou que a Sesab contratou profissionais de diversas áreas e os colocou nas unidades de emergência da capital para que a população não fosse prejudicada, mantendo o atendimento normal nos hospitais. No Hospital Geral do Estado (HGE), principal ponto de convergência de emergências médicas da capital, o número de médicos foi suficiente para atender a demanda.

“”Contratamos uma grande quantidade de profissionais para substituir aqueles que estão fazendo as provas da seleção pública e distribuímos esses médicos pelas unidades de emergência, para não faltar atendimento à população””, afirmou Solla.

Para o secretário da Saúde, a seleção já é um sucesso total. “A ampla adesão dos médicos ao processo é uma vitória. O número de candidatos que compareceu para fazer a prova é quase três vezes a quantidade de médicos que a Coopamed fornecia ao estado. Temos 23% dos médicos da Bahia fazendo prova neste momento, depois de 15 anos sem concurso”, lembrou Solla.