Secti realiza conferência sobre desenvolvimento sustentável

Até o final do primeiro semestre deste ano, uma série de conferências vai identificar as demandas territoriais para construção de uma agenda comum, reunindo os 26 agrupamentos territoriais da Bahia. “Nós estamos ampliando a política de Ciência, Tecnologia e Inovação no Estado e esse ciclo de conferências é o primeiro passo”, frisou o secretário Ildes Ferreira.

A necessidade de se criar alternativas tecnológicas, principalmente no âmbito da agricultura familiar, foi um dos temas da Conferência Territorial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Alagoinhas, pela Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O evento, semana passada, levou as ações da Secti para representantes de 40 municípios dos territórios Nordeste II e Litoral Norte.

Ferreira enfatizou que a população precisa tomar conhecimento dos programas e projetos da Secti, sobretudo daqueles que trazem benefícios diretos como o Programa de Bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), lançado há poucos dias.

“As bolsas têm contemplado estudantes e pesquisadores da capital e região. Mas, é preciso que os estudantes de outras regiões saibam que o programa oferece bolsas para o ensino médio e que eles podem concorrer ao benefício. Por pura falta de informação, a população deixa de se beneficiar e é este trabalho que estamos fazendo: chegar aos municípios e mostrar o que a Secti tem a oferecer e como a população pode participar”, destacou o secretário.

De acordo com o coordenador estadual dos Agrupamentos Territoriais do Estado, Ubiramar Bispo de Souza, as conferências que a Secti está realizando vêm ao encontro dos anseios da sociedade organizada e, principalmente, das famílias de agricultores. “É exatamente o que a população quer: ser ouvida, para que as políticas públicas das mais diversas áreas sejam elaboradas com a participação da sociedade”, afirmou.

O representante do território Nordeste II, Wilson de Santana, afirmou que a reunião se dá num momento de articulação, em que é muito importante avançar nas políticas públicas do Estado, principalmente com a participação da sociedade, a fim de beneficiar quem mais precisa, no caso do Nordeste II, as famílias de agricultores.