O modelo de gestão integrada de águas superficiais (rios) e subterrâneas (poços) desenvolvido pela Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) será apresentado amanhã (1), em São Paulo, em reunião da Agência Nacional de Águas (ANA). A SRH é um dos dois órgãos no Brasil a ter este modelo – o outro é o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo.

O encontro promovido pela ANA tem como objetivo iniciar o processo de discussão em todos os órgãos outorgantes do país sobre a possibilidade de utilização de um modelo de disponibilidade hídrica integrado de águas superficiais e subterrâneas.

A convite da ANA, o geólogo da SRH, Zoltan Romero, fará uma palestra sobre o exemplo de cálculo de disponibilidade integrada da Bahia, já que é um fundamentos da autarquia o fato de não conceder outorga para o uso da água subterrânea sem verificar as interferências com a água superficial.

A justificativa para isto é muito simples, segundo o geólogo, porque a função é garantir usos múltiplos da água, tanto para o homem quanto para a natureza. “Se não for considerada a relação entre águas subterrâneas e as águas superficiais, existe o risco de uma ou outra ficar deficitária no futuro”.

Além da reunião de amanhã em São Paulo, outras duas estão programadas. A próxima será no dia 15 de março em Terezina (PI) e a última em Natal (RN), no próximo dia 29.