A adoção dos “Territórios” como unidade de planejamento e monitoramento do conjunto das políticas articuladas é o maior objetivo da proposta “Território de Identidade”, apresentada pela Superintendência de Agricultura Familiar, aos técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), no Centro de Treinamento da empresa, e integrantes da Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) da Secretaria da Agricultura (Seagri), na sede do órgão.

Dentre as prioridades da proposta está a articulação das políticas públicas e dos programas e projetos do estado, inserida na abordagem territorial para o desenvolvimento. Convergir, integrar e articular atores para a montagem dos arranjos institucionais e assim buscar a relação de complementaridade são objetivos a serem alcançados.

O técnico Wilson Dias comandou a apresentação, ontem (1º), e exemplificou a articulação política com o arranjo produtivo do sisal: “Se convergirmos as ações da EBDA, Embrapa, Sebrae e do governo federal, todos vamos fazer com que os agricultores que estão envolvidos na cadeia produtiva do sisal progridam do ponto de vista econômico e social”.

A iniciativa é da Seagri, através da Coordenação Estadual de Território (CET), em parceria com 18 organizações do governo federal e da sociedade, que chegaram a uma configuração dos 26 territórios de identidade do estado. De acordo com Dias, a proposta está sendo absorvida para o estado como um todo. “Estamos propondo às outras secretarias que adotem os ‘Territórios de Identidade’ como unidade de planejamento de execução das suas políticas”, adiantou.

A EBDA vai atuar na proposta com a elaboração de um plano de assistência técnica para cada Território de Identidade. A proposta ainda leva em consideração os pontos de interação entre os sistemas sócio-culturais e os sistemas ambientais, a integração produtiva e o aproveitamento competitivo desses recursos como meios que possibilitam a cooperação.

 Na mesma ocasião, o engenheiro agrônomo, Haroldo Pinto, ministrou a palestra “Motivação”, na qual relatou como conseguiu, em seu espaço, superar as dificuldades na profissão e na vida por ser um portador de deficiência visual.