Uma oficina sobre Conceitos Básicos de Orçamento, promovida hoje (09) pela  Superintendência de Recursos Hídricos (SRH), mobilizou os servidores da casa para o um melhor entendimento do assunto. Para o diretor-geral da SRH, Julio Rocha, é necessário a oficina ajudou a compreender como a peça orçamentária se reflete nas ações dos órgãos do governo. “”Discutir orçamento é o primeiro passo para entender como a gente vai pensar o Estado esse ano””, pontuou, destacando que o mesmo é um instrumento de gestão que deve ser transparente, aberto e conhecido para melhor ser empregado

A consultora do órgão,  Golde Maria Stifelman, concorda. Ela fez anotações, questionamentos e acompanhou atentamente as explicações. Disse que, na sua área de atuação, há um desconhecimento dos técnicos sobre os procedimentos financeiros e do setor financeiro quanto às necessidades e demandas dos técnicos. Por isso, a oficina foi elucidativa. “”Conhecer melhor as terminologias facilita nosso trabalho. Os projetos sociais, por exemplo, que envolvem diálogo com a sociedade; muitas vezes não se enquadram nos procedimentos da burocracia orçamentária. Com a oficina, a gente passa a entender como o orçamento é estruturado””, falou.

Para explicar melhor essa estruturação, a coordenadora de Programação Orçamentária, Angelina Portela, fez uma exposição de termos e conceitos que servem para agrupar e classificar ações e valores previstos no orçamento. Explicou o que é planejamento e programação e esclareceu que o orçamento é o processo de fixação de custos e cálculos de recursos para fazer as ações planejadas, traduzindo em dinheiro o que vai ser feito e vinculando recursos para os devidos pagamentos.                            

Ela falou ainda sobre orçamento-programa, ou seja, a técnica indicada quando se pretende conseguir uma melhor aplicação de recursos escassos, estabelecendo as prioridades do planejamento, distribuindo os recursos e possibilitando maior controle da execução e avaliação dos resultados. Ela falou ainda sobre os instrumentos instituídos pela Constituição que normatizam procedimentos nas instituições a partir de leis e planos de governo. Citou como exemplo, o Plano Plurianual, lei que estabelece de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas da administração pública.

“”Fico feliz em ver que mesmo as pessoas que não trabalham com orçamento estavam aqui para participar da oficina””, comentou a coordenadora.