Uneb representa a Bahia na RoboCup internacional, nos EUA

Mais uma vez, o futebol destaca os baianos em campos internacionais. O esporte mais popular do mundo será recriado, em solo norte-americano, pelo Núcleo de Arquitetura de Computadores e Sistemas de Operacionais (Acso) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), através da manipulação de robôs em um ambiente simulado.

Esta é a primeira equipe baiana a representar o Brasil na RoboCup internacional – maior competição de robótica do mundo -, que será realizada de 1º a 10 de julho na cidade de Atlanta, capital do estado da Geórgia, Estados Unidos. Neste sábado (30), dois integrantes do Acso, o professor Marcos Simões e o estudante Hugo da Luz, viajam para participar da competição. A viagem conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).

Outra componente do núcleo, a estudante Jéssica Meyer Garcia, que também faz parte do grupo seleto de participantes da RoboCup, adiantou a viagem e já está nos EUA à espera de Marcos e Hugo.  “Essa é uma grande oportunidade para a Bahia se tornar visível, internacionalmente, no ramo de robótica, fomentando o desenvolvimento de mais projetos relacionados à área no estado, permitindo assim a abertura de novas oportunidades de emprego e qualificação”, salientou o docente Simões, que coordena o Acso.

Os núcleo baiano vai competir em duas modalidades, a Physical Visualization (PV1) e a Soccer Simulator 2D (2D). Nesta última, na fase classificatória, o Acso ficou à frente de equipes tradicionais do cenário de robótica nacional, como a do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

 Os quatro dias iniciais da competição serão destinados exclusivamente ao desenvolvimento de softwares. Os robôs são autônomos, sendo as decisões tomadas antes da partida. Cada equipe recebeu 20 microrrobôs para serem utilizados na competição.  A RoboCup é uma iniciativa internacional que objetiva fomentar a pesquisa em inteligência artificial e robótica, fornecendo um conjunto de problemas padronizados em que várias  tecnologias podem ser experimentadas e integradas.