Dar maior visibilidade aos projetos voltados para a pessoa com deficiência em todas as esferas da sociedade é a estratégia proposta pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade) para enfrentar a falta de acessibilidade no país. A intenção do Conade é criar uma rede de proteção social de direitos humanos, servindo de apoio a este grupo social.
Para discutir a viabilização de ações deste tipo, a Superintendência de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos (SUDH), da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, se reuniu segunda-feira (3) com o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), Alexandre Baroni.
Assuntos como a criação de ações para fortalecer os conselhos municipais e estaduais, a fim de melhorar as condições de vida dessa população, falta de estrutura no interior da Bahia, criação das unidades de referência de prótese óssea, possíveis parcerias para promover mudanças em prol dos deficientes, criação de um centro tecnológico e identificação das áreas sociais que os governos federal e estadual irão assumir também foram abordados.
“A gente está em um momento de expansão, mas ainda é muito pouco. No Brasil, hoje, são aproximadamente 27 milhões (14,7% da população do país) de pessoas portadoras de deficiência. Essa população sofre principalmente pela falta de uma estrutura adequada para ter acessibilidade, e isso vai desde a porta de entrada até a construção de banheiros adequados”, disse Regina Attala, coordenadora de Políticas para Pessoas com Deficiência, da SUDH.
O Conade é um órgão da Presidência da República, via Secretaria Especial dos Direitos Humanos, voltado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento da Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência e das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana dirigidas a esse grupo social.