Olhares sobre a Revitalização da Bacia do São Francisco. Este é o tema do seminário que o Grupo de Trabalho do São Francisco, composto por representantes das secretarias do Estado, realiza quinta (26) e sexta-feira (27), no auditório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O objetivo é promover o debate em torno das diversas percepções do assunto e apontar caminhos para a construção de uma política Estadual de Revitalização da Bacia. As atividades acontecem das 8h30 às 17h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone 3116-3009.
As Alternativas Econômicas para o São Francisco: Perspectivas Para Sustentabilidade será o tema abordado pelo assessor especial da Secretaria do Planejamento (Seplan), Antonio Valença.
Para o primeiro dia do evento, também estão previstos debates sobre: Modelo de Desenvolvimento Econômico da Bacia do São Francisco; O São Francisco e suas Gentes: A Sustentabilidade de Comunidades Ribeirinhas; Ecossistema e Biologia do São Francisco: Impactos, Proteção Ambiental e Unidades de Conservação; Gestão Participativa e a Revitalização do São Francisco: o Olhar de Defesa dos Comitês de Bacias Hidrográficas.
Na quinta-feira, as discussões se voltam para a formulação do programa estadual de revitalização da bacia a partir de apresentações técnicas intituladas Programa de Revitalização do São Francisco: em Busca de Ações Concretas; Algumas Experiências de Revitalização; Monitoramento das Águas da Bacia: Rio São Francisco e seus Tributários; A Questão Fundiária na Bacia; Olhar Baiano sobre a Revitalização.
A bacia hidrográfica do São Francisco tem destacada visibilidade na dinâmica social, econômica e ambiental brasileira. A bacia possui cerca de 2,8 mil quilômetros de extensão e abrange 503 municípios, integrando aproximadamente 13 milhões de pessoas. Só na Bahia, 105 municípios estão inseridos nessa bacia.
O São Francisco passa por diferentes biomas. Na Bahia, divide o cerrado da caatinga, representando cerca de dois terços da disponibilidade de água doce do Nordeste Brasileiro. Dentro de seu território, encontram-se algumas unidades de conservação, de uso sustentável e de proteção integral, bem como povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos, fundo dês pasto), presentes às margens dos inúmeros rios que compõem a Bacia do São Francisco, utilizando as águas como meio de vida.