O assaltante Edivaldo Silva Santana, 42 anos, que há 13 anos matou para roubar um advogado e seu filho, nas imediações da antiga fábrica de chocolate Chadler, na Cidade Baixa, foi recapturado pela polícia no município de Castro Alves. Ele também é acusado de participar de um assalto a banco, em Ibirapitanga, sendo condenado a 28 anos de prisão.
Depois de cumprir 11 anos da pena pelos dois crimes, Edivaldo foi beneficiado, em agosto passado, pelo indulto do Dia dos Pais, não retornando mais ao Presídio de Salvador. Há 30 dias fugiu para a região de Santo Antônio de Jesus, onde se escondeu na casa de familiares do comparsa Fábio de Jesus Santos, com quem planejava seqüestrar um médico, no município vizinho de Castro Alves.
Segundo informou o delegado Edílson Campos Magalhães Alves, coordenador da 4ª Coorpin, Edivaldo e Fábio rondavam a residência do médico no centro de Castro Alves, por volta de 22h30min de quarta-feira (26), sendo abordados por um grupo de policiais civis e militares.
Portavam dois revólveres calibre 38 e admitiram a pretensão de roubar uma caminhonete Ranger, pertencente ao médico, e seguir com o veículo para Salvador. Ambos foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma, e Edivaldo será reconduzido ao presídio para cumprir o restante da pena.

Roubo de carros

Em outra operação policial, realizada em conjunto com equipes da 12ª Coordenadoria Regional (12ª Coorpin/Itaberaba), agentes da 4ª Coorpin prenderam ontem (28), no município de Itatim, três homens envolvidos em roubo de carros. Cumprindo mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pelo juiz Érico Rodrigues Vieira da Comarca de Santa Terezinha, a polícia capturou Gilvan Nascimento da Silva, Manuelito Cerqueira Sena e Flávio de Oliveira Alves, recuperando dois veículos roubados – um Gol branco e um Pólo preto – além de uma motocicleta.
Outros dois integrantes da quadrilha que vinha agindo na região entre Milagres e Itatim, estão sendo procurados. Indiciados em inquérito por roubo e formação de quadrilha, Gilvan, Manuelito e Flávio estão à disposição da Justiça criminal. O bando também é suspeito de falsificar dinheiro, mas no imóvel denunciado como sendo o local de produção dos falsários a polícia não encontrou nenhuma cédula. As investigações prosseguem.