Mais 41 máquinas caça-níqueis foram apreendidas hoje (17), em três diferentes locais de Salvador, pela Polícia Civil, que vem intensificando as ações de combate aos jogos de azar na Bahia, por determinação do delegado chefe João Laranjeira. Desde que o Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial (Gacep-BA), do Ministério Público Estadual, recomendou, em agosto passado, a presença da polícia na repressão à contravenção, aproximadamente 700 máquinas caça-níqueis foram apreendidas, na capital e no interior, segundo estimativa do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP).
No bairro de Cidade Nova, agentes do DCCP apreenderam, pela manhã, em um imóvel localizado na rua 1º de Janeiro, 10 máquinas caça-níqueis e prenderam para averiguação, a gerente da loja e dois homens que prestavam serviço no local, inclusive o técnico responsável pela arrecadação de dinheiro dos equipamentos. No Largo do Tamarineiro, outras 19 máquinas foram apreendidos em uma loja próxima a um posto de combustíveis e duas funcionárias detidas. O delegado Nílton Borba ouviu as cinco pessoas na sede do DCCP, no prédio da Polícia Civil, na Piedade, liberando-as após formalização de termo circunstanciado.
Policiais da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (DECECAP) localizaram no Rio Vermelho, nas imediações da Rua Fonte do Boi, uma outra loja, com 12 máquinas caça-níqueis, e conduziram duas funcionárias para prestarem declarações na sede unidade especializada, em Piatã. Uma “apontadora” de jogo-do-bicho, flagrada na entrada da loja, também foi ouvida na DECECAP e liberada juntamente com as duas outras mulheres.
A polícia já identificou os proprietários dos equipamentos apreendidos no Rio Vermelho, na Cidade Nova e no Largo do Tamarineiro e todos serão conduzidos para as delegacias tão logo sejam localizados. “Estamos atuando dentro dos limites da lei, fechando os pontos de apostas, apreendendo material ilícito e conduzindo os responsáveis, sobretudo os ‘chefões do jogo’ para as unidades policiais”, declarou o delegado chefe, João Laranjeira.
Ele salientou ainda que “a resistência ao cumprimento da decisão judicial de fechamento de pontos de contravenção em todo o estado será configurada crime e que a Polícia estará respaldada para adotar medidas procedimentais cabíveis, como autuação em flagrante por desobediência e resistência à prisão”.