A trajetória do coreógrafo e dançarino baiano Ninho Reis é lembrada na exposição homônima que será lançada quinta-feira (11), às 19h, no foyer do Espaço Xisto Bahia. Integrante do Projeto Portas Abertas para as Artes Visuais, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, a mostra fotográfica resgata parte importante da memória da Dança no Estado. A curadoria é da Profª. Drª. Eliana Rodrigues, pós-doutora pela Universidade de Paris VIII e professora da Pós-Graduação em Artes Cênicas da Ufba. A visitação vai de sexta-feira (12) até 4 de novembro, de segunda a domingo, das 8h às 22h, com entrada franca.
Em setembro, a Fundação Cultural lançou o Prêmio Ninho Reis, edital de apoio à circulação de espetáculos de dança, em reconhecimento às suas contribuições para o desenvolvimento desta área artística no Estado. Eutaciano Reis de Oliveira Júnior nasceu no município de Coaraci, em 6 de Janeiro de 1951 (Dia de Reis) e faleceu em 10 de abril de 1991. Profissional talentoso, trabalhou como ator, dançarino, manequim, modelo vivo, produtor e diretor artístico de grupos de dança, viajando pelo Brasil, Estados Unidos, Europa, África e Canadá.
Reis participou de diversos grupos folclóricos e parafolclóricos, como o Grupo de Dança Orixás da Bahia, Xire Ô, Olufá, e o Grupo Folclórico Viva Bahia, dirigido por Emília Biancardi. Em 1979, juntamente com Antônio Alcântara e Rogério Eduardo, Ninho Reis criou o espetáculo Frutos Tropicais, título que se tornaria o nome do grupo, com elenco exclusivamente masculino. Na década de 1980, ao lado de Walson Botelho, fundou e foi co-diretor do Balé Folclórico da Bahia.