A extensão da área no Rio São Francisco, no oeste da Bahia, monitorada pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA) é de 200 quilômetros e inclui os municípios de Malhada, Carinhanha, Serra do Ramalho, Bom Jesus da Lapa, Sítio do Mato e Paratinga.
Técnicos do CRA e do Centro de Tecnologia Industrial Pedro Ribeiro, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/Cetind), já enviaram as amostras, colhidas em oito pontos diferentes do rio, para serem examinadas sob os parâmetros físico-químico, biológico e bacteriológico. As equipes sobrevoaram de helicóptero toda a área.
As amostras das águas coletadas também foram encaminhadas aos laboratórios da Empresa Baiana de Água e Esgoto (Embasa) e do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia. Nesses laboratórios está sendo investigada a suposta contaminação da água.
“Não vamos nos resumir às recentes ocorrências. Vamos fiscalizar sistematicamente a Bacia do São Francisco, como tem sido feito com outras bacias, como as do Paraguaçu, Joanes/Ipitanga, Itapicuru, Extremo Sul e com a Baía de Todos os Santos”, disse a diretora do CRA, Beth Wagner. O CRA já tinha programado monitorar, em novembro, a qualidade das águas do São Francisco, mas, com este fato, o monitoramento foi antecipado.