As novas estratégias para o combate a ferrugem asiática da soja na safra 2007/2008 serão apresentadas pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), amanhã (13), na sede da Aiba em Barreiras. O evento marcará o lançamento oficial da quinta etapa do Programa de Manejo Integrado da Ferrugem Asiática da Soja.

Dentre as estratégias destacam-se a criação do comitê estadual para controle da ferrugem, implantação do vazio sanitário da soja, testes de eficiência de fungicidas e incremento nos serviços de diagnose rápida, com a inauguração de laboratórios em São Desidério e Barreiras. A Adab estabelecerá um calendário para identificação de primeiros focos e fiscalização intensa do vazio sanitário.

A expectativa para próxima safra gira em torno de 2,5 milhões de toneladas, com previsão de aumento na área cultivada, totalizando 935 mil hectares. “Para atingir a meta de assegurar essa produção e o lugar de destaque da soja baiana no cenário nacional, é necessário que o estado esteja livre da principal praga que ataca a soja. Por isso a Adab irá incrementar suas ações de combate ao fungo phakopsora pachyrhizi, agente causador da praga”, afirma o diretor de defesa sanitária vegetal da Adab, Cássio Peixoto.

Um total de R$ 500 mil será investido nesse programa, que conta com recursos estaduais da ordem de R$ 270 mil e federais de R$ 230 mil. A maior incidência da ferrugem asiática no estado ocorreu na safra de 2002/2003, quando provocou uma perda de 30% da safra e acarretou um prejuízo de U$ 150 milhões. A soja é cultivada na região oeste da Bahia, numa área de 850 mil hectares.

A Bahia, responsável por 56% da produção de soja no nordeste, é o estado que detém menor número de focos da ferrugem asiática desde a implantação do programa, considerado referência nacional pelo Ministério da Agricultura e pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA).