Palestras, cursos e minicursos sobre floricultura, fruticultura, sistemas agroflorestais, produção de sementes, cultivo do pinhão-manso, bovinocultura e caprinocultura fazem parte das novidades apresentadas pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), na Fenagro 2007, que acontece até domingo (2), no Parque de Exposições Agropecuárias, em Salvador.
Os minicursos e as oficinas estão sendo realizados no estande da empresa. Os primeiros, sobre a produção de derivados de leite de vaca e cabra, como iogurtes e queijos de diversos tipos. Todos os dias, das 8 às 12h e das 14 às 18h, será ministrado pelos técnicos da EBDA, Marçal Gondra e Geraldo Magalhães, na Microusina (auditório II), no espaço da Secretaria da Agricultura.
“É sempre um prazer ministrar este curso na Fenagro, em função de grande procura e do interesse dos participantes, que vai desde pequenos produtores até donas de casa”, garantiu o instrutor do Centro de Profissionalização de Produtores da EBDA, em Aramarí, Marçal Gondra.
O comerciante José Ferreira, de Salvador, visitou o microusina e resolveu fazer o curso de derivados de leite. “Fiquei curioso para saber como fazia e vejo que pode render um bom dinheiro. Seguindo as instruções, dá para produzir bem”, ressaltou José entusiasmado.
A oficina sobre tecnologias básicas para produção de flores tropicais e técnicas de produção de arranjos florais, como a Ikebana, será ministrada pela técnica da EBDA, Celene Souza Pires, na sexta-feira (30), à tarde, durante todo o sábado e no domingo, pela manhã, no auditório I, montado pela Seagri, em seu estande.
O presidente da EBDA, Emerson Leal, afirmou que “os desafios da empresa, na Fenagro, é orientar e qualificar os agricultores familiares e visitantes em diversas atividades produtivas, e contribuir com o desenvolvimento sustentável de sua propriedade ou projeto agrícola”. A carga horária dos cursos é de 4 horas e o material didático oferecido pela empresa, que disponibiliza manuais técnicos e folhetos elaborados pela equipe de instrutores.
“Já tinha ouvido falar desse curso de derivados de leite, mas não consegui fazer nas exposições do interior. Percebo que posso obter mais uma fonte de renda. Vou investir nisso”, assegurou o agricultor familiar Robson de Oliveira, de 37 anos.