A Bahia recebe, de hoje (5) a sexta-feira (9), uma missão especial do Banco Mundial (Bird), que virá ao estado para dar início à Avaliação de Meio Termo do empréstimo do Programa de Combate à Pobreza Rural (PCPR), conhecido como Produzir. O resultado da avaliação permitirá que o Bird e o governo estadual avancem nas negociações para alocar novos recursos para o programa, cujas ações já beneficiaram 450 mil famílias, com a aplicação de US$ 294, 7 milhões em projetos comunitários destinados a diminuir a pobreza em pequenas comunidades rurais.

Durante a visita à Bahia, os representantes do Bird analisarão as prestações de contas dos investimentos já realizados, as ações na área de meio ambiente e os desembolsos financeiros realizados pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria do Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir) e coordenadora do Produzir.

Para conhecer de perto o trabalho que vem sendo executado, os técnicos do Bird cumprirão uma agenda de visitas nos municípios onde estão sendo desenvolvidos projetos comunitários importantes para a melhoria da vida do homem do campo, a exemplo da mecanização agrícola, sistemas de abastecimento de água e projetos de geração de renda.

Nestas localidades, serão avaliados os avanços na parte social e organizativa das entidades comunitárias, a inclusão de índios e quilombolas nos benefícios do programa, o desempenho dos Conselhos Municipais e a formação de capital social e humano da população beneficiária.

Produzir

O Produzir atua em 407 municípios baianos e é executado com financiamento do Banco Mundial, do Governo do Estado e a participação dos beneficiários. A meta principal é promover a redução da pobreza rural, através de financiamentos não reembolsáveis de pequenos investimentos de infra-estrutura e de apoio à produção, orientados para promover a geração de ocupação e renda para as comunidades rurais pobres.

Para atingir esses objetivos, o programa adota como estratégias principais a descentralização e a participação comunitária, o que possibilita ampliar o espaço de exercício da cidadania do homem do campo.