A Universidade Estadual de Feira de Santana vai incentivar a comunidade interna a investir em ações de inclusão social, em benefício de comunidades carentes circunvizinhas ao campus. A iniciativa visa conter a violência que começa a atingir o local. Na segunda-feira (5), um professor e 20 alunos do curso de Geografia, em atividade extra-classe, foram surpreendidos por três homens armados com revólveres, que levaram objetos pessoais e uma bússola utilizada na aula prática.
O vice-reitor Washington Almeida Moura, acredita que um trabalho social poderá garantir a segurança na área, muito mais do que medidas coercitivas. “Ações de inclusão podem fazer com que a comunidade constate que o patrimônio público é de todos e não apenas de um pequeno grupo”, afirmou.
De imediato, está sendo providenciada a construção de uma guarita no local do assalto e reforçada a vigilância. Além disso, a Polícia Militar foi solicitada para a realização de rondas nas estradas e vias de acesso à universidade. Os assaltantes invadiram o campus, utilizando uma passagem que os moradores abriram no muro para facilitar o acesso aos pontos de ônibus ali existentes. Constantemente os muros são reconstruídos.
O campus compreende uma área de 1,2 quilômetros quadrados, com dois acessos principais – o do pórtico, às margens da BR 116-Norte, e o do conjunto Feira 6, local de residência de estudantes oriundos de centenas de municípios. A nível social, a reitoria pretende desenvolver programas de assistência à saúde das comunidades circunvizinhas por meio dos colegiados de cursos como Odontologia e Medicina.