Produção industrial baiana cresce 2,4% no terceiro trimestre

A produção industrial baiana apresentou crescimento de 2,4% no terceiro trimestre (julho a setembro), em relação ao mesmo período de 2006. O incremento foi o maior dos três trimestres deste ano. As taxas do primeiro e do segundo trimestre foram, respectivamente, 2,0% e -1,4%, todas em relação a iguais períodos de 2006. Os segmentos de produtos químicos (4,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (0,3%) tiveram os maiores incrementos na produção no trimestre.

No mês de setembro, a produção industrial teve decréscimo de 1,6%, influenciada pelo setor de celulose e refino de petróleo e álcool. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, divulgados em parceria pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento. No indicador acumulado do ano, período de janeiro a setembro de 2007, a indústria baiana mantém crescimento de 1,0%. E no acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento é de 0,8%.

No mês de setembro, os principais responsáveis pela queda de produção foram refino de petróleo e produção de álcool (-7,1%) e celulose, papel e produtos de papel (-15,3%). A indústria extrativa mineral registrou taxa positiva no período de 1,3%. Quatro segmentos da indústria de transformação registraram aumento da produtividade, com destaque para alimentos e bebidas (9,3%) e produtos químicos (1,5%), o que não foi suficiente para evitar o resultado geral negativo.

No resultado acumulado no ano de 2007, período de janeiro a setembro, comparada com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana teve uma variação positiva de 1,0%. Cinco gêneros contribuíram este ano com taxas positivas, com destaque para alimentos e bebidas (12,5%) e produtos químicos (1,3%).

Os impactos negativos vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-2,3%) e celulose e papel (-7,2%). Na avaliação dos técnicos da SEI, a alta base de comparação é um dos motivos principais para o baixo desempenho desses setores em 2007, já que em 2006 a produtividade foi bastante elevada.