A estrutura operacional da Polícia Civil da Bahia passou a contar com o Grupo de Repressão a Roubos a Estabelecimentos Financeiros (GRREF), instituído através de portaria do delegado chefe, João Laranjeira, e publicada na edição do final de semana (24 e 25) do Diário Oficial do Estado. A criação do GRREF leva em consideração “o caráter evolutivo da prática de roubos a estabelecimentos financeiros, notadamente no interior do estado, bem como o interesse da Polícia Civil em se dotar de instrumentos capazes de ampliar a eficácia das ações que empreende, visando o especial combate a esses delitos”, como enfatiza a Portaria nº 297, de 22 de novembro de 2007.
Subordinado ao Departamento de Crimes contra o Patrimônio (DCCP), o GRREF atuará em todo o estado com a missão de prevenir e reprimir infrações penais, planejar, investigar, fazer contatos com o Ministério Público Estadual, manter banco de dados sobre ocorrências e pessoas envolvidas, além de identificar quadrilhas e suas áreas de atuação, segundo informou o delegado Arthur Gallas, diretor do DCCP. O novo grupo também promoverá intercâmbio com outras unidades policiais do estado e do país, diretamente ligadas à sua atuação.
Gallas informou ainda que o GRREF funcionará, temporariamente, nas dependências do DCCP, no prédio da Polícia Civil, na Piedade, com um delegado, dois escrivães e cinco agentes policiais, além de peritos. Futuramente terá uma sede própria em Salvador. Contará também com quatro núcleos em Juazeiro (Norte), Itabuna (Sul), Vitória da Conquista (Sudoeste) e Barreiras (Oeste).
“Cada equipe no interior será composta de um delegado, cinco agentes e um escrivão. Em caso de necessidade, os policiais da capital poderão se deslocar para participar de ações no interior” explica o diretor do DCCP. Em dezembro, as equipes do GRREF passarão por cursos de capacitação e treinamento, na sede do Centro de Operações Especiais (COE) para a padronização de procedimentos no desempenho das funções. “Mesmo antes da publicação da portaria de nº297, o GRREF já funcionava extra-oficialmente”, assinala Arthur Gallas.