Secretários estaduais de todas as pastas se reuniram hoje (20) com o governador Jaques Wagner para fazer um balanço do primeiro ano à frente da administração da Bahia. A reunião foi baseada num relatório da Casa Civil, que dividiu as ações do governo em quatro temas – Compromisso Social, Um Novo Modelo de Desenvolvimento, Gestão do Estado e Diálogo e Participação Social.
No encontro, houve a constatação de que o conjunto das secretarias conseguiu implementar as ações planejadas. O destaque foi para programas como Água para Todos, Biodiesel Bahia, Terra de Valor e Produzir, além das iniciativas que têm em vista a qualidade do gasto público, como o Transparência Bahia e o Compromisso Bahia.
Para o governador Jaques Wagner, o governo conseguiu dar resposta a problemas que exigiam superação e também colheu frutos por projetos implementados. Para 2008, ele espera que o rendimento de sua equipe seja ainda melhor e mantenha os valores da transparência e da participação popular na condução de suas ações.
Wagner afirmou que o desafio continua e que a Bahia precisa viver uma revolução social, com a melhoria dos indicadores nas áreas de saúde, educação, segurança pública e geração de empregos, entre outras. Ele ressaltou ainda que o estado vive um novo ambiente, onde a democracia e o diálogo pautam a relação entre os gestores públicos e os cidadãos e também entre os três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário.
Com os servidores, em particular, o avanço ficou por conta da instalação da Mesa Permanente de Negociação. Através dela, nenhum servidor estadual ganha agora vencimento-base abaixo do salário mínimo vigente no país. Em relação aos avanços na área da participação social, foram citados o Agenda Bahia e a realização das audiências do Plano Plurianual Participativo, que percorreram diversos municípios baianos.
Cada secretário se pronunciou, numa espécie de prestação de contas relacionada aos assuntos das respectivas pastas. Foi verificada, inclusive, a necessidade de adequar os programas existentes às diretrizes do novo governo, para que haja a agilidade devida para responder às demandas. Em relação ao balanço financeiro, foram pagos cerca de R$ 570 milhões em Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) e Restos a Pagar. Já a captação de recursos referente à migração das contas dos servidores estaduais para o Banco do Brasil alcançou a marca de R$ 485 milhões.