O mês de dezembro reserva apresentações especiais do Projeto Música de Câmara. Amanhã (11), haverá exibições do grupo Opus Lúmen, no Lar Frasciscano, às 15h30, e do Quadro Solar e Bahia Sopros, que se apresentam dentro da programação circuito de Igrejas do Centro Histórico de Salvador, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, às 17h.
Formadas por músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia, as Cameratas têm como proposta divulgar a música erudita no estado, levando-a a públicos diversos e carentes deste tipo de música, em locais onde seria difícil a presença da Orquestra Sinfônica da Bahia.
O grupo Opus Lúmen executa peças eruditas, contemplando a música clássica, passando pela popular estilizada. Abrange o público de qualquer faixa etária e segmento social, diversificando os locais de suas apresentações, destacando escolas, igrejas, entidades comunitárias em geral, instituições filantrópicas e de ensino superior.
O grupo de câmera promove uma integração entre os músicos e o público alvo, tornando estreita a relação entre a música clássica e o funcionamento e o repertório apresentado. É formado pelos músicos Gustavo Seal (oboé), Solamy Oliveira (clarineta), e Cláudia Sales (fagote).
Composto por membros da própria Osba, o Bahia Sopros vem representado à mesma nas diversas apresentações que já realizou até hoje. Formado pelos músicos Elena Rodrigues (flauta), Ilza Cruz (fagote), João Paulo de Araújo (clarineta), Diana Abdjeira (oboé) e Gilberto Santiago (percussão), quando toca em escolas, o grupo realiza um acompanhamento didático com os alunos, dando uma pequena aula sobre os instrumentos e compositores.
A apresentação é divida em duas partes. Na primeira, é tocado um repertório clássico, com obras de grandes autores como Rossini e Mozart. Na segunda, o Bahia Sopros mostra um pouco da música popular, executando ritmos variados como o choro, maxixe, cantiga e baião. Dentre os autores, Pixinguinha, Dimas Sedicias e Zequinha de Abreu.
Tocar os Quartetos para flauta e cordas de Mozart, G. Rossini, C. Bach, L. Boccherini e G. Gershwin e explorar o repertório para essa formação, foi o que motivou a formação do Quadro Solar. Formado em 2001, o Quadro Solar é composto por Andréa Bandeira (flauta), Mário Gonçalves (violino), Alexander Cichilov (viola) e Cândida Lobão (violoncelo). O Projeto, uma iniciativa da Fundação Cultural e Teatro Castro Alves tem como objetivo aproximar o grande público da música erudita, promovendo a formação de platéia.