Em outubro, o comércio varejista do estado da Bahia apresentou expansão de 11,7% no volume de vendas em relação a igual período de 2006. Esse foi o quadragésimo sétimo mês consecutivo de variação positiva no setor. O cenário econômico favorável tem sido preponderante para o varejo baiano apresentar bons resultados. Na comparação com o mês imediatamente anterior (setembro) a variação foi negativa (-1,0%).

Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE, e divulgada, em parceria, pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Dentre outro fatores, a comemoração do Dia das Crianças contribuiu para dinamizar as vendas desse mês. Comparando-se com igual período do ano passado, nos primeiros dez meses de 2007 o varejo baiano acumulou incremento de 10,3%. Essa taxa situou-se acima da observada em todo o ano de 2006, quando o setor expandiu-se em 9,67% e, nos últimos 12 meses o crescimento foi de 10,6%.

Os dados da PMC, em outubro de 2007, comparados com igual mês de 2006, revelaram que a totalidade dos oito ramos de atividade que compõem o volume de vendas apresentou variações positivas.

As principais contribuições na formação desse indicador couberam aos segmentos de Livros, jornais, revistas e papelaria (34,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (32,3%), Tecidos, vestuário e calçados (30,9%), Equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação (22,3%) e Móveis e eletrodomésticos ( 19,3%).

Bons desempenhos foram observados também nos ramos de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (17,2%) e Combustíveis e lubrificantes (7,9%).

O ramo de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou expansão de 4,8%, ao passo que no subgrupo de Hipermercados e supermercados a variação foi mais significativa (5,8%). Nos segmentos que não integram o indicador do varejo: Veículos, motocicletas, partes e peças, as vendas apresentaram um dos melhores resultados do ano (36,2%), enquanto que Material de Construção registrou a mais expressiva taxa neste ano, até esse mês, (11,0%).